Mesmo não sabendo por onde começar, eu quis escrever sobre vocês. Então vamos começar pelo amor: a coisa predominante. A coisa importante. A coisa que nos leva até todas as outras coisas, e, no fim, coisas nos levam de volta ao amor. Estamos onde estamos pelo amor que sentimos um pelos outros. Pela nossa cumplicidade, pela nossa amizade. Zoar faz parte? Faz sim, ainda mais nessa "gangue" que passa o dia fazendo isso, mas o amor é o que mantém as coisas unidas, como um alfinete. Algo perigoso e pontiagudo, que machuca, mas que mantém coisas unidas se souber lidar com o mesmo. Nós aprendemos a lidar um com os outros. Não só aqui dentro, mas lá fora também. Vocês são pessoas que eu sei que estarão comigo para me defender, para me aconselhar, para me dar aquele chacoalhão quando eu tô sendo trouxa na vida, mas para serem trouxas comigo quando precisar. Por serem meu ombro amigo quando paixões e amores não duram, não dão certo, para me ouvirem lamentar e duas horas depois, chutar o balde e desejar que todos vão para o inferno. Fim. Mas daí eu volto. E vocês estão lá por mim. Para dizerem "eu avisei" e para dizerem que "vai ficar tudo bem". Por serem como a família que eu nunca tive. Por me mostrarem que não importa quem chegar querendo estragar tudo, vocês são melhores, vocês são mais importantes e que se eu tiver que escolher entre quem estar, eu escolherei vocês. Porque vocês me aceitaram e me aceitam, me amam, não querem que eu mude. Porque vocês ficam acordados até as três, quatro, cinco da manhã só pra estarmos juntos. Alguns eu já conheço há tempos, outros, chegaram há pouco, mas o tempo não importa pra gente, não quando parece que nos conhecemos há anos. Não quando temos mil histórias pra contar, mil momentos pra rir, mil pra chorar.
Vocês são as pessoas que estão aqui pra compartilhar sorrisos, lágrimas, nervosismos, segredos, idiotices, bobagens, e toda a merda cliche que eu pensar em escrever. Mas vocês são tão peculiares, tão característicos. Eu poderia passar horas falando sobre vocês, sobre como me fazem feliz mas acho que basta o que eu sinto aqui dentro. Basta o que eu guardo no meu peito, na minha memória.
Vocês me ofereceram muito mais que uma amizade, muito mais que um grupo de idiotas com a mentalidade baixa numa rede social lotada de gente falsa (e quanta gente falsa, hein? Já sofremos muito por algumas delas), lotada de gente mesquinha e de dupla personalidade. Vocês me ofereceram amor, reciprocidade, felicidade.
Eu gostaria de escrever duas bíblias sobre vocês (e eu até escreveria, se vocês não fossem tão preguiçosos), mas vou terminar isso dizendo a coisa mais verdadeira que já saiu de dentro do meu coração: eu amo vocês.